terça-feira, 21 de agosto de 2012

O Fim da Civilidade. É cada um por sí....

Belém do Pará...Que bosta de cidade....
A qualquer hora do dia ou da noite, adolescentes estão assaltando pra ir pra festas de aparelhagem e essas porcarias todas... ''culturais''. Seis da manhã tenho que escoltar minha mãe até a parada de ônibus, mesmo sendo um trajeto pequeno, pois ela tem muito medo de ir sozinha, não sem razão: Assim que chegamos na parada hoje, uma senhora pequena e pálida, muito nervosa, disse que tinham acabado de roubá-la. Dois moleques em bicicletas, levaram 30 reais que ela tinha numa bolsinha. Felizmente não levaram a bolsa grande com a qual ela se agarrou.

Conversando com ela, nos contou que o filho dela morreu assim, num assalto: dois ''de menor'', (esses mesmos que viadinhos dos direitos humanos adoram passar a mão na cabeça como ''vítimas do sistema'' e da sociedade), mataram com um tiro no peito o filho dela por uma bicicleta.

...Não levaram a bicicleta... 


Esperei até elas embarcarem e voltei com muita pena daquela senhora e muito ódio de um filho da puta disposto a sair de casa às seis da manhã só pra praticar o Mal: é ser uma alma muito amaldiçoada mesmo....Podiam levantar pra ir estudar ou arranjar trabalho, como uma pessoa decente.

Que os Deuses me perdoem, mas pra encostar na minha mãe, neguinho vai ter que passar por mim, e vou matar sem remorso: Posso não ser muito grande ou muito forte, mas agora vou sair de casa com sangue nos olhos. 

E só pra não me esquecer: vão tomar no cú os moralistas e ufanistas da Terra sem Lei que se tornou o Pará...

Protejam suas famílias, pois a ''Justiça'' só protege a bandidagem...Acabou-se a Civilidade faz tempo.

domingo, 12 de agosto de 2012

Admiro muito o mito de Lúcifer....

(ok, já esperando os crentes me apedrejarem e prepararem minha fogueira, achando que sou satanista: Que venham, mas venham bem armados...)
Mas gosto de refletir sobre como as pessoas tem um medo absurdo do Diabo, a ponto de nem gostarem de escrever seu nome ou repeti-lo, nem mesmo pensar nele, mesmo os que dizem não acreditar... Não creio que seja por ele ser um ''representante do Mal'': elas tem medo por ele ser um ESPELHO: obriga-os a ver aquilo que não querem ver em si mesmas. O Mal em si mesmas, disfarçado de boas intenções e beatitude...Em seus próprios benefícios.

Pessoas de uma forma geral acreditam no que querem e repetem mentiras pra si mesmas tentando se convencer delas: Do quanto são generosas, injustiçadas e corretas...Gastam mais energia arranjando desculpas pra não praticar o Bem do que para praticá-lo...

Lúcifer realmente é um cara paciente e injustiçado...Mas ele é livre, antes de tudo. Eu apertaria a mão dele.

domingo, 15 de abril de 2012

O Rosto da Divindade

E aquilo que é Eterno se manisfesta no Efêmero...

Algumas vezes a Divindade sorri e a Beleza de seu sorriso vaza para este mundo imperfeito...Preenche de calor a Alma daqueles que estão cansados e distraídos.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Oferta

Raríssimas pessoas eu amo e respeito. A elas eu ofereço o meu melhor e o que possuo de mais belo em minha Alma, e somente para elas eu oferto os tesouros do meu Coração, minha Lealdade, minha Coragem, minha Honra, e se necessário, minha Morte, defendendo-as. Amo vocês- Aqueles que caminham ao meu lado e que torcem pela minha Felicidade e que não preciso nomear...Eu sei quem é, cada um. Somente para vocês! São poucos, mas são de verdade! 

Ótima semana!

sexta-feira, 30 de março de 2012

Torre de Marfim

Muitas pessoas temem dizer ''Não'' para evitar conflitos e desapontar as pessoas à sua volta...E aceitam abrir mão de sua felicidade e sofrer abusos de famíliares e ''amigos'' como algo ''natural''.
Mas para se viver em Paz, é preciso estar pronto pra Guerra, você aceite isso ou não...
Talvez prefira se fechar na sua torre de marfim e fingir que o mundo é só fadas e purpurina, e que pensamentos bondosos, generosos e bons fluidos salvarão você da maldade dos homens...
Se é para estar em guerra, que eu ame isso e que seja meu ofício...Sem remorsos.
Uma Paz mentirosa? Não, obrigada.

Eu escolho a Guerra.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Seu humanismo e bondade hipócritas não tem valor em tempos de Paz. Quero ver seus valores resistirem ao Sofrimento e Maldade dos homens...Eles se manteriam? Aí, eu respeito....

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Réveillon: para refletir

Tive que compartilhar essa reflexão de Stella Florence sobre essa festa tão popular....Muito bom.

 

 

Réveillon: vai mentindo a sua dor por Stella Florence

 

Se tem uma coisa que me irrita no fim de ano são os comerciais de TV. Eles parecem ter saído de uma mesma fábrica ou, seria mais exato dizer, de um mesmo molde com dupla estampa. De um lado temos locutores melosos declamando poemas enquanto crianças e adultos bem nutridos se abraçam; do outro, temos locutores megafelizes convocando a galera sarada a bombar noite afora, uhu!


Só uma vez, há muitos anos, eu vi um comercial realmente nota 10 com o tema reveillon. A peça publicitária, de uma famosa loja de roupas (C&A), era assim: na tela em preto e branco, modelos chiquérrimos e felicíssimos saçaricavam numa festa. Em câmera lenta, bem lenta, podíamos acompanhar seus movimentos subindo escadas, dançando ou cumprimentando amigos enquanto o preço das peças em destaque (vestidos, blusas, calças) aparecia na tela. Até aí, nada de novo. O grande diferencial dessa propaganda foi um toque tão sutil quanto devastador: a música. Durante essa feliz pantomima, ouvia-se apenas a melancólica Sorri (versão de João de Barro para a magnífica canção Smile, de Chaplin, Parsons e Turner), cujos versos agora reproduzo.


Sorri
Quando a dor te torturar
E a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos, vazios
Sorri
Quando tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador
Sorri
Quando o sol perder a luz
E sentires uma cruz
Nos teus ombros cansados, doridos
Sorri
Vai mentindo a tua dor
E ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor
Que és feliz.

Ousada, brilhante e dolorosamente verdadeira, a propaganda da C&A foi uma crônica perfeita do que costuma ser a noite de ano-novo para uma boa parte das pessoas. Somos obrigados a vestir branco. Somos obrigados a comemorar urrando de felicidade quando o relógio bate meia-noite. Somos obrigados a esconder nossa angústia, nossos medos, nosso profundo enfado atrás de um sorriso de araque ou de um copo de bebida – ou de ambos. Mas quem nos obriga a fingir dessa maneira?

Neste ano-novo, que tal deixar as conveniências trancadas no porão? Durma, se você estiver com sono. Chore, se estiver triste. Alugue Piratas do Caribe ou O sétimo selo, se estiver com vontade. Peça desculpas para alguém, se isso for deixar seu coração mais leve. Diga para o seu pai (ou sua mãe) que, para variar, neste ano você quer ser muito elogiada, se o elogio dele for o que te fizer falta. Vá até a mesa do seu colega de trabalho, puxe sua gravata e tasque um beijo de cinema em sua boca, se ele for solteiro e isso lhe convier. Arrume o guarda-roupa, se você estiver no pique. Escreva um longo e-mail para aquele cara que não te quer, colocando suas entranhas para fora, se isso for te aliviar. Faça maçã do amor em casa e se lambuze, se isso te apetecer. Termine seu namoro, se ele já está mais morto do que vivo. Cumpra todos os rituais de boa sorte, se isso te acalma.

Eu desejo a você, portanto, não um ano-novo obrigatoriamente feliz, mas, para começar bem, um ano-novo verdadeiro.